Ei! Marionetas / Teatro e Marionetas de Mandrágora

Ei! Marionetas - Encontro Internacional de Marionetas de Gondomar 2024

Ai de Mim, Ai doEu… [ ESPETÁCULO ]

• Trupe Fandanga / Circolando – Central Elétrica < Porto
• M/6 . 15mins . entrada livre

Ai de Mim, Ai doEu…

Este micro espectáculo poderia ser algo como… espelho, espelho meu… não!

“Ai de Mim… Ai doEu…” é a procura de uma marioneta efémera feita de barro e mãos, que se despoja acidentalmente do seu ego e altivez.

Um personagem solitário, numa paisagem de despojos, obrigado a viver em função do que estes lhe proporcionam… Companhia, acidentes de percurso, medos e caras metade…

o que o Ei! tem a dizer

Sandra Neves é uma artista que o Ei! acompanha atentamente. O seu trabalho, de uma linguagem plástica notável, é uma viagem ao universo dos construtores e engenhosos criadores de criaturas e máquinas de cena que nos deixam maravilhados. Esta criação bebe a um mundo de pequenos objetos onde a vida das marionetas se mistura com a vida dos materiais. Uma criação cheia de poética onde a ordem e o caos se misturam na oficina destes maravilhosos criativos.

Trupe Fandanga / Circolando – Central Elétrica

A Trupe Fandanga nasceu no Porto em 2014, sob direção de Sandra Neves. Pretende ser um espaço de pesquisa na construção e manipulação de marionetas e objetos. Trabalha a marioneta fora do espaço convencional de representação e tem especial carinho por espetáculos intimistas e de pequena escala. Além de Botequim, A Trupe estreia em 2019 o micro-espetáculo de marionetas Onirotóptero, que segue a linha do teatro de lambe-lambe. Em 2021 estreia Qubim, que circula pelos principais festivais de marionetas nacional e internacionalmente. Em 2023, estreia Ai de Mim, Ai do Eu!, a sua quarta criação.

ficha artística

links

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• instagram.com/crl_centraleletrica

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foi assim

O Ei! Marionetas - Encontro Internacional de Marionetas de Gondomar encerra. Tivemos a visita de diversos artistas e companhias. Sandra Neves esteve no Encontro com a sua criação “Ai de Mim, Ai doEu…”, uma forma sensível de olhar a beleza no caos, de fazer nascer de pequenas e inusitadas formas a beleza dos seres. Onde vemos velharias, a artista faz nascer um incrível mundo que renasce dos metais que o tempo oxidou, como se a perene vida da matéria pudesse ainda ser resgatada pela sensibilidade dos artistas. E pode, sem dúvida. Acreditar na marioneta é um ato de empatia, de sensibilidade.